quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

À Guiza de Postfácio a presente genealogia deste ramo familiar:

Filhos do imigrante em ordem de nascimento. Esta divisão entre filhos do primeiro e segundo casamento foi feita à partir da confrontação de várias fontes, levando em conta mesmo o Family Search e os levantamentos documentais de Cesário Simões Júnior e Brigitte Brandenburg Olsen, por Loreno Luiz Zatelli Hagedorn. Segundo o próprio Simões, “os documentos ás vezes apresentam uma ou outra como mãe!” Há também a inconsistência sobre as questões de ordem dos nascimentos. E eventualmente a falta de dados sobre alguns familiares, levantam suspeitas sobre o relacionamento de algumas pessoas com a família. FS tradicional, elaborado à partir de fichas preenchidas por alguns membros da família e enviada para o arquivo central nos EEUU, não é um arquivo 100% confiável, por que sempre dependeu de quem e de quais interesses os informantes fizeram os registros no seu banco de dados. Naturalmente, estas informações às vezes eram fornecidas tomando como base nenhum documento, apenas as lembranças retidas na memória. Mas os documentos originais, às vezes eram confeccionados com base na lembrança dos depoentes e nem sempre levavam em conta outros documentos. Havia também a questão do idioma. CONTUDO O SISTEMA DE COLETA DO MORMONS FOI GRANDEMENTE APERFEIÇOADA, À PARTIR DE QUANDO FOI DESENVOLVIDO O PILOT SITE, DO FAMILY SEARCH, QUE DISPONIBILIZOU NA INTERNET OS DOCUMENTOS ORIGINAIS ESCANEADOS (TANTOS OS DE REGISTRO CIVIL, QUANTO OS DE REGISTRO RELIGIOSO) ORIUNDOS DOS VÁRIOS CARTÓRIOS DE REGISTRO CIVIL E DAS DIFERENTES INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS. TORNOU-SE ENTÃO UM FONTE ALTAMENTE CONFIÁVEL E DE ENORME IMPORTÂNCIA PARA OS GENEALOGISTAS. Quando os documentos eram realizados nas comunidades religiosas, tudo era tratado no idioma Alemão, porém a partir da existência do registro civil, já eram realizados em português, por pessoas que nem sempre falavam o alemão. Mesmo Assim devemos levar em conta, de que documentos manuscritos, ás vezes produzem documentos de difícil interpretação, dependendo da letra do redator. E mais ainda, muitas vezes os cartorários não tinham uma compreensão muito clara dos nomes alemães, e os redigiam conforme seu próprio entendimento. Para complicar mais ainda, havia concomitante a cada uma destas dificuldades havia outra: havia também um registro religioso, que geralmente apontava um nome mais longo, composto, que nunca passava para a civilidade através de um registro civil. Podemos citar, por exemplo, o nome de Gustav Austo Ferdinand Hagedorn, que no seu registro civil recebeu o nome de Gustavo Hagedorn, simplesmente. O mesmo ocorreu com sua esposa, Johanna Louise Wilhelmine Höpfner, que passou para a civilidade como Johanna Hoepfner, depois Hagedorn. Este mesmo nome Hagedorn, foi escrito de várias maneiras diferentes dependendo do período da história, gerando ramos familiares inteiros, ligados ou não entre si, e aos quais a tênuee ligação fica difícil comprovar. Muitas vezes o próprio sobrenome Hagedorn, no caso do Brasil, não necessariamente tem vínculos de parentesco comprováveis, especialmente os imigrados fora do período que abrange este estudo, originado em Joinville (Colônia Dona Francisca) em 28/10/1862.

Como mera curiosidade informo que eu nasci no dia 29/10/1954, portanto 92 anos e um dia após os primeiros Hagedorn deixar o porto de Hamburgo, na Alemanha com destino ao porto São Francisco do Sul/SC, para colonizar a Colônia Dona Francisca (Joinnville/SC), onde finalmente chegaram em 11/12/1862, à 14 dias do Natal, após 42 dias de viagem no Veleiro Gellert.

EM TEMPO - SOBRE ÁRVORE GENEALÓGICA DAS ESPOSAS.
“É pela linha paterna que um nome de família passa para as gerações, os sobrenomes das mulheres não sobrevivem aos netos, muitas vezes não são sequer registrados nos filhos. Por outro lado, atualmente um dos principais caminhos da investigação genética é justamente aquele que percorre a herança passada da mãe através dos mitocôndrios. Neste trabalho abordarei essa linha materna, escrevendo sobre a mãe, da mãe, da mãe... da minha mãe, dando maior destaque à importância da mulher na história familiar.”

Extraído do texto em que se propõem a apresentar a árvore da Família de sua avó, os Brandenburger, enviada em sua ficha de inscrição para o grupo “Imigração Alemã”, por e-mail em 14/05/2009 ás 21:51 hrs.

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