quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Outros Hagedorn No Brasil

Outros Hagedorn
1) Bernhard Hagedorn - O Pastor Hagedorn - “Jornal: Deutsches Wochenblatt – Artigo: Zum Heimgang von Pfarrer Hagedorn/pag.8 - Rio de Janeiro Localização: Imigração alemã / Data: 16.05.1959 / Deutsches Wochenblatt” EBNER, Carlos Borromeu; HAGEDORN, Bernhard na seção de microfilmes do Instituto Martius Staden.

“Em Warendorf, Westfália, sua terra na¬tal, faleceu, em 4 de maio, o padre cató¬lico Bernhard Hagedorn,na idade de 70 anos. Durante 24 anos cuidava dos católicos ale¬mães no Rio de Janeiro, organizou, depois da guerra, um serviço de socorro (Heimathilfs- werk) que prestou serviços valiosos aos fa¬mintos na Alemanha. Organizou mais ser¬viços de caridade para imigrantes e os que procuravam emprego e fundou um semaná¬rio em língua alemã, "Deutsches Wochen- blatt", o primeiro periódico na língua de Goethe depois da guerra. Quando fêz 70 anos, embarcou em Santos para voltar para a Alemanha. Chegou a Warendorf, onde se colocou à disposição do vigário local. Preparando-se para rezar a missa, faleceu ines peradamente. Deixa muitos amigos no Rio é no Brasil que deploram sinceramente o pas¬samento deste sacerdote abnegado.”

De uma notícia de Jornal, coleta por Maria Kretzer Zatelli em data ignorada, depois de 1950, muito provavelmente uma
tradução apresentada em outro periódico da mesma notícia referenciada acima pelo Instituto Martius Staden.

2) O Hagedorn, um dos Mercenários do Imperador

In: Os mercenários do imperador-a primeira corrente imigratoria alema no Brasil, Juvêncio Saldanha Lemos, publicado em 1993 pela Editora Palmarinca, 482 Páginas –Original da Universidade da Virgínia/EEUU. Pág. 438, correspondente ao termo Hagedorn neste livro


1) Friedrich Hagedorn (1814-1889) (Pintor e aquarelista) O Pintor da Corte que veio com o o Rei Dom João VI
(Texto de Paulo Victorino)

“Com a vinda da família real portuguesa ao Brasil, em consequência da invasão de Portugal pelas tropas de Napoleão, nosso país passou a ser alvo das atenções do mundo e começaram a aportar, regularmente, em nosso território, intelectuais, naturalistas, pintores e escultores, vindos de diversas partes do mundo, os quais, sem assumirem residência permanente, deixaram sua contribuição à cultura do país.
Esse é o caso do alemão Friedrich Hagedorn, pintor de paisagens, nascido em 1814 e falecido em 1889. Conquanto tenham permanecido no Brasil muitos de seus quadros, a presença de Hagedorn não chegou a ser notada por seus contemporâneos. Prova-o o fato de sequer ter sido mencionado por Laudelino Freire em seu livro «Um Século de Pintura no Brasil - 1816-1916», embora o alemão Jorge Grimm, que passou pelo Brasil à mesma época, teve um bom registro do mesmo escritor. Este último diferenciou-se do primeiro por ter-se ligado à Escola Nacional de Belas Artes, onde foi mestre, entre outros, de Castanheto, Parreiras, Caron e Garcia y Vasquez.
Hagedorn não fez discípulos que lhe continuassem a obra e pudessem projetar seu nome à posteridade. Voltado para o Romantismo e pintando paisagens, este artista encontrou um mercado ávido pelo produto que tinha a oferecer, estabelecendo-se, pois, uma conveniente relação de mercado, mas não o suficiente para colocá-lo entre os grandes pintores que passaram pelo Brasil imperial.”

In: Internet 03/12/2010 – 21:35hrs.

Gravura perdida de Friedrich Hagedorn do séc. XIX que retrata a Igreja da Sé é encontrada em Lisboa
janeiro 25, 2011

Uma gravura perdida produzida pelo pintor alemão Friedrich Hagedorn (1814-1889) que retrata a fachada frontal da Igreja da Sé de São Luís foi recentemente encontrada pelopesquisador maranhense João Carlos Pimentel Cantanhede, nos arquivos digitais da Biblioteca Nacional de Lisboa (Portugal).

Sabe-se que eram uma série de três imagens devido uma notícia do jornal Diário do Maranhão, de 28 de novembro de 1856, que noticiou: “Em casa dos negociantes Fournier, Redorf & Companhia vendem-se por 2$000 réis, três excelentes vistas desenhadas pelo Sr. Hagedorn, litografadas em Paris, e representando a Sé, o Largo do Palácio e a Entrada da Barra”.

A imagem perdida compõe uma série de três litogravuras do alemão, que teria passado por São Luís em 1855. As duas primeiras – uma retrava o Largo do Palácio e outra a Entrada da Barra – haviam sido encontradas pelo pesquisador Luiz de Mello em 2003, reproduzidas em um artigo de Francisco Marialva Mont’Alverne Frota, na Revista Maranhense de Cultura, de 1978. As gravuras pertenciam à coleção de o folclorista e escritor Domingos Vieira Filho.

As duas obras de Hagedorn foram inseridas no livro “Veredas Estéticas – Fragmento para uma história social das artes visuais no Maranhão”, de João Carlos Pimentel Cantanhede, que encontrou a litogravura sem identificação do autor, com a descrição: “Vue de la Cathedrale. – (S.I. s.n. Ca. 1860); Paris: Lemercier. 1 gravura: litografia p&b (impr. Sobre fundo bege). Danta Provável baseada em características formais. – Dim. da comp. sem letra: 18×32,5 cm”.
Segundo o Dicionário Brasileiro de Artistas Plásticos, de Cláudio Calvacanti, de 1973, Friedrich Hagedorn foi um pintor ativo no Rio de Janeiro, onde se instalou ao vir para o Brasil. Como paisagista, fixou aspectos cariocas de Niterói, Petrópolis, Teresópolis, Juiz de Fora, Salvador e Recife. Suas paisagens foram publicadas pelo Museu Imperial na “Iconografia Petropolitana”, de Gilberto Ferrez; duas estampas de paisagens suas estão no Muito Leal e Histórica Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro (1865).

Friedrich Hagedorn (Alemanha, 1814 – 1889) foi um pintor alemão que esteve ativo no Brasil no século XIX, integrando um grupo de artistas alemães que participaram da documentação da paisagem e dos costumes nacionais. Mesmo tendo permanecido no Brasil por um período de 20 anos e tendo comercializado de forma expressiva a sua produção, a presença de Hagedorn foi pouco notada pelos círculos oficiais e pelos críticos de arte da época.
“Na Fundação Raimundo Ottoni de Castro Maia, no Rio de Janeiro, se encontram três litografias suas: ‘Morro da Babilônia’, ‘Praias de Santa Luzia e Glória’ e ‘Entrada da Barra do Rio de Janeiro’; um painel com três vistas do Corcovado, dois gauches: ‘Vista da Fazenda Correias’, do padre Tomás de Aquino Correia. Tinha seu ateliê na Rua São José nº 12, de 1850 a 1853, transferindo-se depois para a Rua do Teatro nº 17. Participou da Exposição Geral de Belas-Artes, Rio de Janeiro (1860), quando expôs “Vista panorâmica da cidade do Rio de Janeiro” (pintura à têmpera)”, registrou Cláudio Calvacanti, em seu dicionário.

Fonte Texto: de André Lisboa. Jornalista. Natural de Teresina (PI), Nordeste, Brasil. Moro em São Luís (MA). Atualmente, sou editor de cultura do jornal O Estado do Maranhão. Contato: andrelisboax@gmail.com ou andrelisboax@yahoo.com.br

Fonte Imagens: fornecidas para o autor do presente trabalho por e-mail dia 14 de julho/2010 às 16:18 por João Carlos Cantanhede (formado em arte pela Universidade Federal do Maranhão e autor de um livro de arte no Maranhão).

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Os trabalhos Friedrich Hagedorn eram feitos especialmente com uso da aquarela e da têmpera. Alguns de seus panoramas foram produzido em cromolitografias (método da litografia através da qual os desenhos são impressos em cores). A obra do pintor alemão está guardada principalmente na The Hispanic Society of America, em Nova York, na Biblioteca Nacional, no Museu do Estado de Pernambuco, e em coleções particulares.
Suas aquarelas e pinturas registram paisagens e vistas urbanas, destacando-se entre os paisagistas europeus de conotação romântica. A Biblioteca Nacional guarda o valioso álbum “Views of Brazil”, com 26 originais sobre o Rio de Janeiro e a serra de Petrópolis.
Segundo a pesquisadora Maria Elizabete Santos Peixoto, no livro “Pintores alemães no Brasil durante o século XIX”, o artista teve sua maior produtividade de 1852 a 1863, quando ele pintou recantos de Petrópolis e localidades vizinhas. “O conhecimento técnico da pintura foi substituído, em seus trabalhos, por um bem definido interesse pela representação iconográfica e paisagística, através de um estilo inconfundível em suas características próprias”, escreveu ela.

In: http://diariodoandre.com/2011/01/25/gravura-perdida-do-seculo-xix-que-retrata-a-igreja-da-se-e-encontrada-em-lisboa/ Dia 26/02/2011 – 11:45 hrs.

Os Hagedorn e a cachaça de Morretes no Paraná

Em texto abordando a historia da famosa cachaça de Morretes/Pr está citado um dos engenhos que segundo o texto produzido pelo Restaurante Madalozo (em texto cedido para o site por Eric Joubert Hunzicker), ...”entre os que investiram na construção de novos engenhos, usando a antiga tecnologia” o Engenho Colibri, de Helmut Hagedorn na localidade de Rio Sagrado.

In: http://www.madalozo.com/internas/145/Cardapios/Cacha%C3%A7as-Morretianas.aspx – 07/10/2011 – 15:50 hrs.

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